segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Duzentésima primeira publicação. Viva o Ano Novo! Acho a maior graça...

Ontem fui dormir com o nome de Martha Medeiros na cabeça e na verdade eu não sabia mesmo quem é essa mulher que tenho lido em diferentes referências, diversos canais e meios de comunicação.

Hoje, acessando o pensador para ler sobre frases de amor, achei a frase da própria, já citada:
Amar cria raiz, sim. Cria, independente de ser verbalizado. Basta sentir o amor para que fiquemos dependentes dele, uma dependência boa, daquilo que nos faz sentir vivos.

Em busca de novas referências encontrei esse outro texto dela:

Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!

o qual concordo integralmente e assumo ter ficado
5 anos sem assistir televisão...televisão às vezes faz doer... mas também não li jornal, com poucas revistas e quase nada de informação, apenas o meu registro interior. Período essencial para autodescoberta que
levou-me à frase:

-Eu não quero ter razão, eu quero é ser feliz! do nosso poeta Ferreira Gullar, que também fala do sonho em um dos s textos mais bonitos do livro A Morte da Arte e que fez-me sonhar em conhecer um lugar durante 15 anos da minha vida: a Casa da Flor. Com tudo isso acabei lembrando-me de da segunda publicação desse blog: Traduzir-se, também obra do poeta.

Inicío aqui a primeira nova publicação após 2(duas) centenas, de aproximadamente 710 dias de existência nesse endereço e assumindo uma promessa de publicações menos personalistas - será que isso existe num blog de um só autor?. Finalmente, encerro com o que encontrei na biografia da autora:

Martha Medeiros (1961) é gaúcha de Porto Alegre, onde reside desde que nasceu. Fez sua carreira profissional na área de Propaganda e Publicidade, tenho trabalhado como redatora e diretora de criação em vária agências daquela cidade. Em 1993, a literatura fez com que a autora, que nessa ocasião já tinha publicado três livros, deixasse de lado essa carreira e se mudasse para Santiago do Chile, onde ficou por oito meses apenas escrevendo poesia.

De volta ao Brasil, começou a colaborar com crônicas para o jornal Zero Hora, de Porto Alegre, onde até hoje mantém coluna no caderno ZH Donna, que circula aos domingos, e outra — às quartas-feiras — no Segundo Caderno. Escreve, também, uma coluna semanal para o sítio Almas Gêmeas e colabora com a revista Época.

Seu primeiro livro, Strip-Tease (1985), Editora Brasiliense - São Paulo, foi o primeiro de seus trabalhos publicados. Seguiram-se Meia noite e um quarto (1987), Persona non grata (1991), De cara lavada (1995), Poesia Reunida (1998), Geração Bivolt (1995), Topless (1997) e Santiago do Chile (1996). Seu livro de crônicas Trem-Bala (1999), já na 9a. edição, foi adaptado com sucesso para o teatro, sob direção de Irene Brietzke.

A cronista também é autora de livros adaptados em roteiro para o cinema, como o espalhafatoso e risonho Divã, interpretado pela atriz Lilian Cabral, lançado em 2009.

Em próximas publicações escreverei sobre meu sonho em conhecer a Casa da Flor - e com imagens.

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