domingo, 3 de julho de 2011

A base da construção de um país democrático foi o legado da famosa política de pão de queijo conduzida pelo Presidente Itamar Franco

Hoje recebemos em Juiz de Fora, além do corpo do Presidente Itamar Franco, personalidades da política nacional, que vieram aqui quiçá aprender como fazer um autêntico e respeitável pão de queijo. O pão que mata a fome e também a gula dos mineiros.

Tão criticado em seu governo, revelou a um amigo, que esperava que após sua morte muitos lhe reconhecessem os méritos. E foi mesmo assim. A cidade hoje entardeceu apinhada de políticos que vieram visitar-lhe em sua casa, não mais esperando que lhes servissem pão de queijo, mas dizendo ter aprendido com Itamar a receita do SER POLÍTICO.

E eu pergunto: se já sabem a receita por que não assam logo esses pães e os distribuem ao povo para que TODOS possam se fartar de coisa fina, de política olhos nos olhos, de política coração e sensibilidade, de política por um mundo melhor?

Itamar Franco foi responsável pela base da construção de um país democrático, como disse LULA, mais solidário, com economia estável e maior distribuição de renda, garantindo acesso a educação, à saúde, à assistência social e à cultura.

A lei orgânica da Assistência Social, LOAS, foi promulgada e regulamentada em seu governo estabelecendo-se como política pública, dever do estado. NA educação, o Plano de Valorização do Magistério, o Plano Decenal da Educação, a criação da Secretaria de Educação Especial, a regionalização da merenda escolar e a criação do transporte escolar. NA cultura, os desenhos de uma política cultural e a retomada do cinema nacional. Na economia, como todos sabem, a criação do plano real, fator responsável pela estabilização da economia nacional. Na saúde, foi ele quem criou a lei dos remédios genéricos, segundo me conta João Carlos Mendes, minha fonte várias vezes nesse blog.

Na vida, a simplicidade e a humildade, que era um fator que marcava seu encontro com os outros olhares, preponderando o olhar do coração. o exemplo da ética, honestidade, zelo pela coisa pública e o nacionalismo onde o coletivo estava acima dos interesses individuais, defendendo o patrimônio brasileiro. E Joao, continua, recordando uma frase por ele dita:
-Em meu governo, quanto menos pompa, melhor!

Termino mostrando o seu documento de posse da Presidência da República, tão simplesmente mostra de humildade incondicional, doado a Joao, filho do seu amigo Chico Bráz de Ubá, que o apoiou resistentemente enfrentando o regime militar na sua primeira eleição ao senado, pelo MDB - Movimento Democrático Brasileiro. Chico Bráz, desfilou com o candidato em carro aberto, usando megafone e convidando o povo para abrir a janela e ver o Senador da República Itamar Franco. Conta-se que as pessoas olhavam pelas gretas de janelas e portas e fechavam imediatamente para não se comprometerem diante do regime militar nos anos de chumbo da ditadura.

Eis aqui, o documento: