Impressões



..seu mais novo trabalho está vestido da sua suntuosidade
da sua percepção através das técnicas modernas da  arte fotográfica,
a imortalidade lúcida da sua mais  necessária intimidade solitária.
Esta descoberta fotográfica não pode ser compreendida
se a alma de quem a vê,
não tenha ao menos um dia se refletido no fundo de si mesma. (...)
Ely Manoel, 2003, sobre Visões.  
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Um convite ao prazer de desvendar  o mistério dos sentidos.
Cristina (...) mostra imagens digitais de flores diversas inspiradas na essência da descoberta     de novas possibilidades do flagrante fotográfico. 
Ao unir a força da natureza ao universo virtual,  registra – a partir da utilização de novas tecnologias a  sensibilidade e o prazer de revelar  uma nova forma de percepção.                                                                                                                                                                     Jorge Sanglard, 2003, sobre Extravagâncias

os paulistas Celso Favoretto,MAM-SP; Fábio Cypriano, Folha de São Paulo  e Ricardo Resende, Departamento de Artes e Estética da USP e hoje Coordenador do Departamento de Artes Visuais FUNARTE:

 Cristina constrói... a figura, ou melhor, a figura no espelho, porém não um espelho de analogias figurativas superficiais, pelo contrário, é a tensão da ambiguidade e ampliação do prõprio olhar sobre o corpo, sobre o outro e sobre si novamente. Suas figuras muito próximas do observador quase nos tragam ao universos dos seus pesares, ausências e opacidades sob um olhar que desvela a alma humana.

Do designer novayorkino Chris Bishop, participante do grupo europeu Arts Can Change the World, ao qual pertenço, em comentário:
Já olhei muito do seu trabalho querida Cristina, e em geral acho que é soberba, com um gênero muito amplo. O seu interior e percepção visual é uma delícia, independentemente do assunto.


Pessoas como Cristina Farage que me interessa interlocução. Seus interesses são nítidos, e impemeáveis a pessoalidades, num relance ela percebe com sensibilidade a ossatura de nossa urbanidade doentia, vê algumas qualidades e as notifica sem ranços mas faz a notação aguda de uma observadora sensível , ainda que distante , mas mais próxima que muitos de nós imersos .
                                                                 Vauluizo Bezerra Rodrigues, Salvador, BA