domingo, 22 de fevereiro de 2009

carnevale/ festa da carne/ meu carnaval 2009

Professor Júlio Campos

Oi, leitores!
Preciso dar uma mensagem a vocês que estão me acessando esses dias depois da festa no Mezcla e que procuram suas fotos: o carnaval está agitado e as fotos estão se multiplicando...

Enquanto isso, sugestões: ouçam blues para relaxar, escutem os sambas e ou assistam o documentário gravado em Roma, sobre o período da ditadurada/ exílio, do Chico.
Aguardem. Voltem , relaxem, vejam blues no postday' 18, ouçam blues no postday' 11, vasculhem, conheçam-me.
E a melhor música pra o carnaval 2009/JF: Parangolé.
Bjs e até já!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Bluesradio, 1960 a '70s. A change is gonna come in Urban Way Slide like '60s. Mosaics

Images Mirage Dc07
Vocal by the UK Singer Seal
Music of Sam Cooke, about him:
Sam Cooke (January 22, 1931 - December 11, 1964) was a popular and influential American gospel, R&B, soul, pop singer, songwriter, and entrepreneur. Indeed, musicians and critics today recognize him as one of the founders of soul music, and as one of the most important singers in soul music history (Greene, 2006). He has been called "the king of soul" by many, and while some may dispute this title, Sam Cooke's legacy is an extensive one and his impact on soul music is undeniable.http://www.lyricsmode.com/lyrics/s/sam_cooke/

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Maria Alcina e Carmem Miranda - Memória social


Comecei a pensar no tema 17 quando ao clicar para a pesquisa de Carmem Miranda apareceu o nome de Maria Alcina, ela faz shows-homenagem à Pequena Notável, no Sesc/ SP nesse ano.
Impossível que eu não fosse arrebatada pelas minhas lembranças da infância... primeiro, numa TV preto e branca que tinha lá em casa, meu pai chamando minha mãe pra vê-la cantando Fio Maravilha no Maracanã:
Fio Maravilha,
Nós gostamos de você
Fio Maravilha...
Faz mais um p’ra gente ver'.

Era 1972 e eu tinha três anos e a empolgação do meu pai, não era só pela música e pelo que o Fio representava nacionalmente no país do futebol...mas por ser aquela mulher de Cataguases, vinda da classe operária e vencedora!!!
Da segunda vez, acho que era 1974 ou seria 78/79? Vi o Ney Matogrosso cantando Pavão Misterioso, todo vestido de azul, no programa do Sílvio Santos... fiquei logo procurando a Maria Alcina...e meu pai exclamando:
- Doido, pelado cheio de plumas... será que é doido? - e outras perguntas e afirmações bem pouco elegantes...
Da outra, era 1976 em Cataguases. Era um domingo. Estávamos passeando de carro e vimos uma roda de samba, pessoas batendo palmas na calçada da casa projetada por Niemeyer e uma mulher cantando e dançando com um turbante laranja, e era ela no centro da roda.
Ficou ali a minha sensação...o carro passando e eu querendo um autógrafo,pensando naquela oportunidade única... nunca mais a vi.

Agora, fica aqui minha contribuição e admiração por essa cataguasense.

Para ver, ouvir e saber um pouco mais vá ao site:

http://www.musicadebolso.com.br/videos/volume30/ que começa dizendo assim:
Ela é Carmen Miranda, é Ney Matogrosso, é Elke Maravilha, é Bezerra da Silva, é Leila Diniz. Maria Alcina é tanta gente junta que se tornou uma figura única, indefinível e "incopiável". Quando surgiu em 1972, defendendo (e levando à vitória) o "Fio Maravilha" de Jorge Ben no VII Festival Internacional da Canção, não houve quem desse conta de classificá-la. Ela era um gênero, não um número. Andrógina e espalhafatosa, arrombou as portas da "família" brasileira para o fenômeno cultural/sexual que depois tomaria conta do país via Secos & Molhados.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A Era do Rádio e os 100 Anos de Carmem Miranda comemorados nessa semana.


Uma divinade tropical, inspiradora do carnaval e musa da indústria cultural?
Essa fotografia também é pérola!
http://luis-v.blogs.sapo.pt/66292.html A 9 de Fevereiro de 1909 nascia em Marco de Canavezes a luso-brasileira que viria a ser conhecida como Carmen Miranda. Teve Portugal, o Brasil e os EUA a seus pés. O que seria a Banana Chiquita, o que seria o Carnaval do Rio, o que seria Hollywood, sem si e o seu tutti-frutti hat?

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Você conhece alguém que ainda vive na Era do Rádio?

Hoje, eu estava chegando em casa e encontrei minha vizinha, ela tem mais ou menos uns 58 anos.
Éh!... acho que posso chamá-la de vizinha. Ela mora na calçada, entre a chuva e o espaço seco embaixo da pequena marquise do meu prédio. E é assim, toda vez que chega um carro ela pega seus pertences: uma bolsa e um pedaço de papelão, levanta, chega pro lado e aproveita pra puxar um papo!
E que papo!!! Vizinha há dois meses vai criando intimidade!! Um dia a gente se rende. Pois foi hoje o dia.
Ela contou um pouco da vida dela, na Serra do Pião, sobre sua vontade de voltar e a sua espera por umas madeiras que prometeram lhe dar na construção aqui perto e que ela pretende levar pra Serra do Pião e construir o seu barraco !?
No final, fui abrindo o portão e ela olhando bem nos meus olhos lançou simpaticamente uma pergunta:
- O que você faz?
Eu,... entre feliz e orgulhosa, meio que duvidosa, respondi:
- Sou artista!
Entrei logo e fui fechando o portão sem dar tempo para mais nada. Então ela foi mais adiante e tirou suas conclusões:
- Aqui,... - olhei pra trás e ela disparou - em qual rádio a senhora trabalha? Na da Oscar Vidal ou naquela ali da rua Espírito Santo?

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Piquenique no Parque São Clemente

Foto:Parabéns pra você no Parque São Clemente. O parque é uma obra do Glaziou e fica em Nova Friburgo. Em abril, se for pertinente, falarei mais sobre esse gostoso e belo lugar. Aqui, um piquenique improvisado em 2001... crianças e coca-cola...
Abaixo, complementando a imagem um trecho da poesia parnasiana de Olavo Bilac, citado na postagem nº3, publicada em 1904 em Poesias Infantis, livro modelo adotado por praticamente todas as escolas brasileiras, públicas e particulares da época.

PÁTRIA
Ama com fé e orgulho a terra que nasceste!
Criança, não verás país nenhum como este!

Olha o céu! que mar! que rios! que floresta!
A natureza aqui perpetuamente em festa
É um seio de mãe a transbordar carinhos.
Vê que vida há no chão, vê que vida há nos ninhos,
Que se balançam no ar entre os ramos inquietos!
Vê que luz! que calor! que multidão de insetos!
Vê que bela extensão de terra onde impera,
Fecunda e luminosa, a eterna Primavera!
(...) Ilustração, 2005, trecho de Teresópolis/RJ a Além Paraíba/MG. Imagens analógicas digitalizadas:Olympus MultiAFZOOM/HPscanjet 3400AC

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Intercâmbio entre amigos: o que é bom é pra ser divulgado...

Vale à pena ouvir... ao vivo então! Dancing, soul, blues... nostálgico, vibrante, íntimo.
A banda Blues e Rock'n Roll surgiu quando um empresário de Nova Friburgo decidiu promover em seu restaurante um festival homenageando os grandes nomes do Rock e do Blues. Com o apoio de outros empresários e de uma grande cervejaria foi criado o "BOHEMIA BLUES SESSIONS". Os amigos Newton Couto (Guitarrra e Voz), Sergio Takahashi (Baixo) e Gustavo Wermelinger (Bateria) aceitaram o desafio e começaram os ensaios. Em menos de um mês o projeto já estava pronto. O sucesso foi tão grande que o festival já está na segunda temporada. Surgiram diversos convites para participar de shows e eventos ligados ao Blues e a banda resolveu entrar em estúdio para gravar seu primeiro CD. Juntaram-se ao trio: Edson Constantino (Teclados), Alexsandro Lamego (Sax), Aquiles Moraes (Trumpet) e Jozi Lucka (Vocal). O resultado pode ser conhecido a partir de Outubro de 2008 com o lançamento do CD Blues Sessions.
L I N K - S E
http://www.myspace.com/expressosantiago

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

por Celso Favoreto, Fabio Cypriano e Ricardo Resende, in


http://www.canalcontemporaneo.art.br/e-nformes.php?codigo=277 da comissão de seleção e premiação:
Vinte e um artistas foram selecionados (...). Sem dúvida, eles acompanham a diversidade de produção contemporânea em seus vários suportes, com destaque para o desenho (...).O desenho tem assumido importante papel na revelação de um traço muitas vezes frágil, que questiona certezas e verdades. Foram seis os selecionados nessa categoria, o que aponta para uma certa simplicidade, longe de simplista. São desenhos que dialogam com a história da arte, da arte concreta ao neoconcretismo, vertentes fundamentais da versão brasileira nas artes plásticas.
Cristina constrói em preto e branco a figura, ou melhor, a figura no espelho, porém não um espelho de analogias figurativas superficiais,pelo contrário, é a tensão da ambiguidade e ampliação do próprio olhar sobre o corpo sobre o outro e sobre si novamente. Suas figuras, muito próximas da perspectiva do observador quase nos tragam aos seus universos de pesares, ausências e opacidades sob um olhar que desvela a alma humana.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Complementary locomotion is my prefered sport, here


http://www.youtube.com/watch?v=2CTPLUcQAjk

Capa da Revista Verde/1927 e poema que descreve ANTROPOFAGIA CULTURAL/ alguma relação com a CONTEMPORANEIDADE?



POEMA MAIOR
Eu vou cantar as alegrias da vida
Vou vibrar na corda de todas as latitudes
na paz fria dos fjords da Noruega
nas praias quentes de Luanda
nos rios grandes da minha terra querida
nas matas verdes do meu país.

Deus me dará as botas do gigante
e eu vou ser o cantor da minha geração
vou correr o mundo
vou cruzar os mares como meus antepassados
que um dia deixaram os brasões envelhecidos
em mil batalhas nas terras de além mar
e vieram ver a braveza da minha terra
(...)
Camilo Soares, Monte Santo,1929

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Preservação do Patrimônio Histórico em Juiz de Fora, uma contribuição

No primeiro plano, Museu de Crédito Real, construção de 1930, no segundo plano o Banco do Brasil, obra de Nyemeier.O Museu do Crédito Real é um museu brasileiro que se localiza em Minas Gerais na cidade de Juiz de Fora. Foi o primeiro museu financeiro criado no Brasil e o sexto no mundo, sendo, por isso, considerado um dos principais museus dedicados à preservação da memória monetária e bancária no país.
Foi fundado em 1964, na sede do antigo Banco de Crédito Real, instituição criada com autorização de D. Pedro II emitida em 1889 em carta régia que se encontra entre os documentos do acervo do museu.
Reúne em seu acervo cerca de 82.000 documentos como empréstimos, relatórios, balancetes, carteiras, escrituras, notas promissórias, cheques. Abriga também 10.000 fotografias, filmes e livros, além de peças de mobiliário, maquinário, objetos de escritório e cédulas e moedas da época do Brasil Colônia à atualidade e também de outros países.http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Cr%C3%A9dito_Real

Em Juiz de Fora..., primeira cidade da América do Sul a receber a luz elétrica. A fábrica com 60 teares George Hogson e máquinas da George Hall & Sons


Na ligação dos motores, uma grande corrida para o surgimento de novas idéias... a arte moderna está diretamente relacionada. Leia o poema de Fernando Pessoa, publicado na Revista Orpheu, 1915:
A dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas da fábrica
Tenho fome e escrevo
Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.

Oh rodas, oh engrenagens, r-r-r-r-r- eterno!
Forte espasmo retido nos maquinismos em fúria!
(...)

De expressão de todas as minhas sensações
Com um excesso contemporâneo de vós, ó maquinas!
(...)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Fontes de chiaroscuro e Copos Deleite


A fotografia do casamento de meus pais,feita por Eva Nil - Desde a época muda que o cinema nacional vem construindo mitos. E com certeza, Eva Nil é uma das maiores musas dessa fase do cinema brasileiro. Belíssima, a atriz foi uma das estrelas do ciclo Cataguases, pequena cidade mineira e importante pólo de cinema na década de 20, cujo astro maior é o genial cineasta Humberto Mauro.
Eva Nil nasceu no Cairo, Egito, mas veio com seus pais com apenas seis anos de idade para o Brasil e adotou a aconchegante Cataguases como seu porto. Filha do diretor e fotógrafo Pedro Comello, é nessa cidade que a atriz se ingressa no cinema em `Valadião, o Cratera´, curta realizado pelo pai e por seu sócio, Humberto Mauro, em 1925. No ano seguinte estrela seu primeiro longa-metragem, o clássico `Na Primavera da Vida`, dirigido por Humberto Mauro.
Eva Nil foi uma presença marcante e inesquecível no cinema nacional, mesmo atuando em poucos filmes. Estrela amada da revista Cinearte, do jornalista e diretor Adhemar Gonzaga, que ajudou a eterniza-la, foi musa primeira da “Phebo Sul América Film”, em Cataguases, e depois da “Cinédia”, no Rio de Janeiro. Após desentendimentos com Humberto Mauro, realiza seu último trabalho nas telas em `Barro Humano´, a obra-prima de Adhemar Gonzaga, realizada no Rio de Janeiro em 1928. No mesmo ano abandona o cinema e volta a se dedicar a fotografia, arte que aprendeu com o pai. Morre aos 81 anos, em Cataguases.
http://www.mulheresdocinemabrasileiro.com/evanil.htm

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Referência à Margareth Mee


Em 1999, numa viagem a Itaipava,distrito de Petrópolis, RJ, conheci através de um cartão postal o trabalho de Margareth Mee. A beleza, a delicadeza e a singeleza daqueles trabalhos nunca me saíram da cabeça. Em 2003, iniciei uma série de imagens de flores, como que inspirada por essa artista e cientista inglesa que morou no Brasil por 20 anos, pintando, catalogando e pesquisando espécies da flora brasileira, ameaçadas pela devastação de nossas florestas.

Que sedução!
Cortando o ar, lá vem a "garça" encantada
E ao chegar à "Mata Atlântica"
A "Lady" por bromélias é saudada
Navegando em expedições na Amazônia
Retratou riquezas naturais
Bromélias de real beleza
Contemplou... Obras da mãe natureza
Homenagem a Margareth Mee -A Dama das Bromélias, trecho do samba-enredo Beija-Flor, 1994.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Copos Deleite - Clássicos/ Confluências entre Arte, Ciências e Tecnologia

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(...), seguidas gerações de artistas têm desenvolvido suas obras focalizando áreas tecnocientíficas, os avanços da computação e dos meios de comunicação, a biologia e a engenharia genética, entre outros. Esse é o caso do que tem sido nomeado como arte eletrônica, arte-comunicação, ou ainda, arte transgênica.
No Brasil, Abraham Palatnik (1928) e Waldemar Cordeiro (1925-1973) são considerados os pioneiros dessa convergência entre arte, tecnologia e ciência. O primeiro, após suas pesquisas sobre luz e movimento e discussões com o crítico de arte Mário Pedrosa, desenvolveu um aparelho cinecromático, exposto na 1a Bienal Internacional de São Paulo (1951).(...).O trabalho de Waldemar Cordeiro, contemporâneo de Palatnik, introduziu em 1970, o uso do computador nas artes visuais.
http://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura02.shtml