domingo, 30 de janeiro de 2011

talking about a revolution (tracy chapman)

Instalação do Comitê Arte pela Paz, Ubá, 2013


No Palácio Gustavo Capanema, Representação do Ministério da Educação, Rio de Janeiro.

A Instalação do Comitê Arte pela Paz, 2013, Ubá, MG e o convite ao ex-presidente Lula




O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu neste sábado (29) que tem se esforçado para manter um período de silêncio após deixar o Palácio do Planalto. Lula admitiu que necessita "desencarnar da Presidência". Depois de receber na noite de sexta-feira o título de doutor honoris causa na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, o ex-presidente foi agraciado com uma comenda oferecida pela prefeitura de Ubá, também no Estado.
Durante uma rápida cerimônia no aeroporto da cidade mineira, Lula mais uma vez evitou responder às abordagens dos jornalistas e reiterou que pretende manter-se em "férias" até o fim do carnaval.
"É a minha primeira atividade depois que eu deixei a Presidência. Eu, na verdade, não quero ter atividade até março, vou esperar o carnaval. A companheira Dilma está montando o seu time e eu preciso desencarnar da Presidência. Então, quanto mais quieto eu ficar, quanto menos eu falar, melhor será para todos nós", disse o ex-presidente, que prometeu "reencarnar como cidadão brasileiro" somente.
Lula não quis fazer nenhum prognóstico em relação ao caso do ex-ativista italiano Cesare Battisti. No seu último dia de mandato, o ex-presidente negou a extradição. A defesa de Battisti pediu neste mês sua libertação, o que deverá ser decidido pelo pleno do Supremo Tribunal Federal (STF) em fevereiro. Lula também evitou falar sobre o governo de sua sucessora.
Medalha Ary Barroso
Ele recebeu do prefeito Vadinho Baião (PT) a medalha Ary Barroso comenda estabelecida pela administração municipal em 2003, quando do centenário de nascimento do compositor natural de Ubá. O ex-presidente também ganhou de presente uma cesta com produtos da região, incluindo o tradicional doce de manga (mangada) e uma garrafa de cachaça.
O prefeito pediu que Lula levasse uma caixa de doce para o ex-vice-presidente José Alencar. O ex-presidente havia solicitado aos assessores que adiantassem a cerimônia para poder fazer uma visita a Alencar no seu retorno a São Paulo. Lula telefonou para o ex-vice-presidente, que tem fortes ligações com Ubá, onde viveu e teve negócios. "Contei para ele que eu estava aqui e ele ficou muito feliz. Encontrei várias pessoas que trabalhavam com o José Alencar", observou. "Vou levar uma caixinha (de mangada) para ele, mas vai depender da fome que eu estiver no avião.
último acesso em: http://verdesmares.globo.com/v3/canais/noticias.asp?codigo=310671&modulo=963

Durante essa passagem Lula foi convidado para ser o Presidente de Honra do Comitê Arte pela Paz.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Baby Can I hold you



Vou participar de um processo seletivo para uma coletiva na Áustria em junho desse ano. Enviarei um desenho que fiz do rosto da Tracy Chapman, em 1989, ano de explosão da cantora.

Na época, ganhei uma fita cassete (mas o que é isso, mesmo? - faz parte da história da evolução da sonografia)- original, Sony Music, vinda da Europa. Sem dúvida, o som era muito mais límpido do que as fitas produzidas no Brasil. E eu ouvi repetidas e repetidas vezes, até que a fita tocou toda esticada.

... não sei porque, acordei com essa música na cabeça, hoje, dia que organizei para pensar a produção artística desse trabalho para a Áustria. Junto, também, irão alguns rostos com imagens da Etiópia. Produzidos na mesma época.

A exposição está sendo organizada em Vienna, na TRAVELGALLERY, na Wiedner Hauptstrasse, 152.3. É filantrópica e faz parte do programa The Positive Side of Life” and “Friendship through Art can change the World, da organização CA4S, Athens-Art, a qual represento no Brasil, junto com Joao Carlos Mendes e Sandra D'angelo.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Lista de telefones públicos e endereços na cidade de Nova Friburgo.

https://spreadsheets.google.com/pub?key=0Aj_Ij9uH7uEjdGM1UTZFREhvdlpUWExVTTF2Wlp1NlE&hl=pt_BR&output=html

Águas de Março -As chuvas, a casa e o Tom da Mata



A TSUNAMI dos últimos dias na serra carioca deixou-me profundamente triste. Sinto muito pelas perdas de vida que ali aconteceram. Também as perdas materiais, recuperáveis.

São locais em que me acostumei a passar ao longo dos anos e as várias estradas que eu usava para chegar de Minas a Nova Friburgo, desde Itaipava passando por Teresópolis até Mury ou desde Posse, subindo a S. José do Vale do Rio Preto passando pela BR-116 até Teresópolis e chegando até o destino.

Do que se fala nos canais de TV, a culpabilidade dos governos, dos estudos realizados em 2008 sobre as áreas de risco da região serrana e sobre a não inclusão de alguns pontos e a falta de projetos das prefeituras que não possuem técnicos especializados, até a força da natureza. Tudo é muito real e excelentemente abordado.

Falo aqui das minhas impressões e comentários, como a região do Suspiro e sobre o Hotel Itália e teleférico, onde fiquei da última vez que estive em Friburgo. Tudo aquilo já estava ameaçado, mas ninguém acreditava! nem eu! As rachaduras na terra já eram visíveis, mas tudo era acobertado pelo interesse comercial e passava-se como um pouco de fantasia do povo nos rumores de que estava tudo para desmoronar. Inacreditável. Lá também na curva anterior ao Hospital São Lucas, onde houve um grande deslizamento, os barrancos já eram muito visíveis em 2008.

A Serrinha Itaipava.Teresópolis, todos os verões interditada pela queda de grandes barreiras que somente eram removidas e aplainadas e na época seca viravam um pó fino, rosado sem nenhuma contenção, logo acima do Vale de Cuiabá .

Das impressões de viagem nenhuma foi tão forte quanto a primeira vez que passei dirigindo sozinha com meus filhos pela estrada de São José do Rio Preto, justamente contornando as barreiras das estradas, onde ficava o sítio de Tom Jobim e onde e para onde ele escreveu Águas de Março, onde há pedras pixadas reclamando as saudades de Tom... chovia muito, a força das águas eram impressionantes e a altura que o rio atingia provocava tensão. Por diversas vezes corri para viajar antes da chuva para me sentir segura atravessando a ponte da cidade de Rio Preto.

Lá em baixo, entre Posse e Areal, avista-se que a quantidade de garrafas pet na cabeceira do rio é inacreditável! Sempre! Dejetos. Reflexos da falta de educação com ênfase na humanidade. Esse rio que aflue para o Paraíba do Sul, que se vai pelo Pomba e enche minha cidade natal de lama, Cataguases...

Esse ano conheci com um pouco mais de atenção o material do projeto Tom da MAta. Educativo, comunitário. Prontinho pra usar. As verbas federais para o custeio foram usadas.Porém, infelizmente eu não fiz parte do treinamento... mas vi-o distribuído e nada de resultados eu consegui assistir. O projeto é bastante complexo e não foi implementado em nenhum lugar que eu conheça.

Deixo aqui uma sugestão do que um pouquinho já está e pode ser aproveitado quando o período de férias escolares acabarem. Basicamente, todas as escolas que estive e cidades, possuem esse material. Também está disponibilizado na internet.

...contextualizando o sonho da casa própria, dessa vez na serra, misturado ao que fica no nosso imaginário dessa tsunami canalizada, o projeto assim descreve as águas e a mata e a obra clássica de Tom Jobim:

AGUAS DE MARÇO
Durante algum tempo, Tom Jobim mergulhou na leitura da obra de Guimarães Rosa. Foi
da leitura de Grande Sertão Veredas, Sagarana que nasceu Águas de Março. Depois,
quando foi feito o filme Sagarana – o duelo, dirigido por Paulo Thiago e estrelado por Milton Morais, Ítala Nandi e Joel Barcelos, essa canção foi escolhida para ser o tema.A letra dessa canção está mergulhada no clima de construção da casa do sítio, na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Tom ficava estudando os usos da madeira, vendo o que era madeira de chão – aquela que está nos esteios dos alicerces – e madeira de vento – aquela que faz a armação dos telhados; madeira de lei, aquela mais resistente, como a peroba do campo e outras menos, como a caingá. De acesso difícil, a estrada de lama era uma armadilha para os carros e para o caminhão que levava o material. Mas Águas de Março também tem outras metáforas.

último acesso em :http://www.tomdamata.org.br/biblioteca/default.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Duzentésima primeira publicação. Viva o Ano Novo! Acho a maior graça...

Ontem fui dormir com o nome de Martha Medeiros na cabeça e na verdade eu não sabia mesmo quem é essa mulher que tenho lido em diferentes referências, diversos canais e meios de comunicação.

Hoje, acessando o pensador para ler sobre frases de amor, achei a frase da própria, já citada:
Amar cria raiz, sim. Cria, independente de ser verbalizado. Basta sentir o amor para que fiquemos dependentes dele, uma dependência boa, daquilo que nos faz sentir vivos.

Em busca de novas referências encontrei esse outro texto dela:

Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.

Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.

Prazer faz muito bem.
Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!

o qual concordo integralmente e assumo ter ficado
5 anos sem assistir televisão...televisão às vezes faz doer... mas também não li jornal, com poucas revistas e quase nada de informação, apenas o meu registro interior. Período essencial para autodescoberta que
levou-me à frase:

-Eu não quero ter razão, eu quero é ser feliz! do nosso poeta Ferreira Gullar, que também fala do sonho em um dos s textos mais bonitos do livro A Morte da Arte e que fez-me sonhar em conhecer um lugar durante 15 anos da minha vida: a Casa da Flor. Com tudo isso acabei lembrando-me de da segunda publicação desse blog: Traduzir-se, também obra do poeta.

Inicío aqui a primeira nova publicação após 2(duas) centenas, de aproximadamente 710 dias de existência nesse endereço e assumindo uma promessa de publicações menos personalistas - será que isso existe num blog de um só autor?. Finalmente, encerro com o que encontrei na biografia da autora:

Martha Medeiros (1961) é gaúcha de Porto Alegre, onde reside desde que nasceu. Fez sua carreira profissional na área de Propaganda e Publicidade, tenho trabalhado como redatora e diretora de criação em vária agências daquela cidade. Em 1993, a literatura fez com que a autora, que nessa ocasião já tinha publicado três livros, deixasse de lado essa carreira e se mudasse para Santiago do Chile, onde ficou por oito meses apenas escrevendo poesia.

De volta ao Brasil, começou a colaborar com crônicas para o jornal Zero Hora, de Porto Alegre, onde até hoje mantém coluna no caderno ZH Donna, que circula aos domingos, e outra — às quartas-feiras — no Segundo Caderno. Escreve, também, uma coluna semanal para o sítio Almas Gêmeas e colabora com a revista Época.

Seu primeiro livro, Strip-Tease (1985), Editora Brasiliense - São Paulo, foi o primeiro de seus trabalhos publicados. Seguiram-se Meia noite e um quarto (1987), Persona non grata (1991), De cara lavada (1995), Poesia Reunida (1998), Geração Bivolt (1995), Topless (1997) e Santiago do Chile (1996). Seu livro de crônicas Trem-Bala (1999), já na 9a. edição, foi adaptado com sucesso para o teatro, sob direção de Irene Brietzke.

A cronista também é autora de livros adaptados em roteiro para o cinema, como o espalhafatoso e risonho Divã, interpretado pela atriz Lilian Cabral, lançado em 2009.

Em próximas publicações escreverei sobre meu sonho em conhecer a Casa da Flor - e com imagens.

Para tocar e dançar